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Letrinhas do RDB

De onde veio esse RDB

  • - ROBERTO DIAS BORBA Joinvilense - jornalista. Filho de João Sotero Dias de Borba e Veronica Ida Borba. Casado com Vilma Ramos Borba. Pai de Ubiratan, Paulo César e Rubens. Nasci, me criei e conheci o esporte no bairro Glória - em Joinville. Três minutos, três gols era o lema do Leão do Alto da rua 15 - o Glória de tanta tradição, história e craques da bola. A minha trajetória na imprensa começou oficialmente em agosto de 1975, no extinto Jornal de Joinville. O maior período de atuação, mesmo distribuído em duas oportunidades, foi em A Notícia, por exatos 24 anos e oito meses. O

Da redação - Roberto Dias Borba - 20h49min - 22/7/2022

O meu nome é seguido por dois sobrenomes. Por isso, prefiro que seja sempre citado pelo nome completo. Nos meios de comunicação, quase como uma regra, ocorre uma forma natural de jornalistas serem mencionados apenas pelo nome e um sobrenome. A maneira que encontrei de ser anunciado sem a exclusão de nenhum dos sobrenomes ocorreu depois que Fernando Pinto assumiu a chefia de redação de A Notícia e colocou em prática mudanças na forma da assinatura dos textos.

Com o sistema Fernando Pinto em prática, o texto de abertura trazia logo após a manchete o nome completo (com um ou dois sobrenomes). E o texto complementar, que no jargão jornalístico é conhecido como box, a assinatura do autor era colocada ao final apenas com as iniciais. Assim, o Roberto Dias Borba do texto de abertura, tinha no final do segundo texto apenas as iniciais RDB.

Logo que passou a ser usado este método, notei que algumas pessoas passaram a me cumprimentar de forma diferente. O tradicional "olá. Borba" foi trocado pelo "tudo bem, RDB". O saudoso Lourival May, do bolão, foi um dos primeiros desta fila. Jairo Anelo e Paulinho Hoffmann, no JEC, também deram voz ao novo codinome, que passou a ser a minha maneira mais rápida de ser anunciado e apresentado.

LÁPIS, RÉGUA E COMPASSO

Entrei no jornalismo via Jornal de Joinville, com a benção de Toninho Neves. Daí para frente ficou por minha conta o meu desenvolvimento. Assim, em pouco menos de cinco meses estava subindo um degrau, passando a um auxiliar do chefe da redação e despachando material para a oficina.

Em janeiro de 1976 veio a primeira grande mudança em toda a estrutura do JJ e dos outros jornais do grupo - o jornal A Nação, com as publicações de Blumenau, Itajaí e Brusque, além do Diário Catarinense, com circulação apenas em Florianópolis, passaram a ser impressos nas oficinas em Joinville. Para isso, os Diários Associados enviaram para Joinville um chefe geral de todas as redações - Fernando Mineiro, e junto veio o diagramador Alex Muller.

Em março de 1976, quando o formato tabloide foi adotado, recebi um grande presente de Alex, que me ensinou as artimanhas para fazer o designer de uma página, usando ainda lápis e régua. As lições foram bem assimiladas e que consegui levar para toda a minha vida profissional. Um ingrediente a mais para ser um profissional completo de imprensa. Grato, Alex, o manezinho bem joinvilense.
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Esta é uma das crônicas que fazem parte de uma futura publicação, que terá o nome de "Glória´s do Menino Jornalista", uma coletânea com mais de 600 textos em que relato fatos marcantes de minha vida e a trajetória no jornalismo joinvilense e catarinense. Apoiadores e patrocinadores são bem vindos. Aguardo seu contato para prestar mais detalhes, através do e-mail: rdbjoinville@gmail.com

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